quarta-feira, 28 de março de 2012

Consulta Popular realiza II Plenária de apresentação em Vitória da Conquista

Por Cláudio Marques


Membros da Consulta Popular se reuniram no último domingo (25) com estudantes, professores e trabalhadores na Secretaria do Movimento dos Pequenos Agricultores, em Vitória da Conquista, para fazer a apresentação do movimento e debater questões sociais.
Organizada pelo núcleo de Vitória da Conquista, com contribuição de Thays Carvalho, de Feira de Santana, componente da Coordenação Nacional da Consulta Popular, a plenária buscou mostrar às pessoas interessadas um pouco sobre a natureza e a atuação do movimento em todo o País.
Para tanto, a estudante de Direito da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e integrante do movimento, Clara Flores, fez um resgate do contexto do surgimento da Consulta Popular, da sua trajetória e do leito histórico em que se baseia a organização.
Clara Flores também explicou que a Consulta Popular “é um meio, não um fim”. “O motivo de sua existência não é criar mais uma estrutura de poder, voltada para alimentar uma nova burocracia. Somos uma ferramenta que somente faz sentido enquanto serve para a luta revolucionária.”
No período da manhã, a discussão girou em grande parte em torno da questão “Como tomar o poder no Brasil?”. Segundo a integrante da Consulta Popular, Thays Carvalho, só com a destruição do Estado burguês é possível “tomar o poder”.
Destruir o Estado é destruir o poder da burguesia. O Partido dos Trabalhadores (PT) tomou o governo, mas não tomou o poder. O governo é apenas uma parte da estrutura do Estado”, salientou Thays.
Consulta Popular surgiu em 1997, impulsionado pelos movimentos sociais, especialmente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposta principal do movimento é contribuir na construção de um Projeto Popular para o Brasil. A organização atua em diversas frentes de massa (MAB, Levante Popular da Juventude, MST etc.).
Com caráter nacional e sem ligação a partidos políticos, o movimento defende que o povo brasileiro “deve construir um projeto que organize o uso de sua capacidade criativa e produtiva, tendo em vista atingir um futuro desejado”.
Em artigo publicado, em 2011, na revista Caros Amigos, a integrante da Direção Nacional da Consulta Popular, Diva Braga, salientou que a palavra de ordem do movimento “é preparar-se”. “Acumular forças para a construção de um Projeto Popular de transformação da sociedade. Construir hoje as condições que tornarão possível a ruptura revolucionária.”

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